Conjuntivite
No verão, os casos de conjuntivite viral são ainda mais comuns. Nessa época do ano, devido ao calor e também às férias escolares, ocorrem grandes aglomerações em praias, parques e clubes, favorecendo o contágio. Piscinas e saunas são importantes veículos na disseminação do vírus. Alguns cuidados básicos podem ajudam na prevenção, como lavar as mãos e não compartilhar de toalhas.
O oftalmologista Daniel de Almeida Borges explica que a conjuntivite viral é a mais frequente, e é no verão que a doença faz mais vítimas. “A alta temperatura nessa época do ano e o período de férias levam muitas pessoas para as praias, piscinas e outros lugares com grandes aglomerações. Isso facilita que o vírus seja disseminado ainda mais”, explica o médico.
Apesar de ser um problema comum e de fácil tratamento, a conjuntivite causa grande irritação nos olhos. “Os sintomas mais comuns são desconforto ocular, ardor e embaçamento da visão pelo acúmulo de lágrimas e secreção”, relata Borges. O médico ainda ressalta a importância de se consultar um especialista assim que os sintomas começarem a surgir. “A automedicação não deve ser feita sob nenhuma hipótese. O ideal é consultar um especialista que vai avaliar o caso e receitar o melhor colírio ou qualquer outro medicamento ou tratamento para o paciente”, alerta.
Durante a doença, Borges chama atenção para os cuidados que o paciente deve ter. “É importante não coçar os olhos, nem esfregá-los quando estiver enxugando-os. Lenço de papel para higienizar, óculos escuros e compressas frias ajudam a aliviar o incômodo”, recomenda o oftalmologista.”É importante entender que a conjuntivite viral é uma doença extremamente contagiosa e pode levar a surtos epidêmicos. O paciente diagnosticado deve evitar contato social e ambientes públicos, incluindo escola e trabalho, durante o período da infecção”, alerta o especialista.
A conjuntivite é uma inflamação na membrana que reveste a parte externa dos olhos e o interior das pálpebras. O agente infeccioso mais comum é o adenovírus. A duração média é de 15 dias e a infecção não costuma deixar sequelas.