Estádio poderá recuperar público máximo de 45 mil pessoas
Enquanto a torcida do Paysandu especula sobre a participação da equipe na temporada do ano que vem, em sites como o bet365 Apostas Esportivas, uma novidade pode mudar a rotina do futebol no estado do Pará
O Estádio Olímpico do Pará, mais conhecido como Mangueirão, vai passar por uma grande obra de revitalização. Essa será a primeira intervenção no local desde 2002, quando o estádio foi reaberto.
O primeiro passo é a elaboração de um relatório, com os problemas e necessidades do estádio. Em seguida, virão as obras físicas, algo que ainda não possui prazo para acontecer. A expectativa é fazer com que a carga máxima real do Mangueirão, de 45 mil pessoas, seja retomada. Atualmente, a lotação máxima é de 35 mil.
O coronel Jaime de Oliveira, diretor de serviços do Corpo de Bombeiros, explicou a restrição. “Existe um parecer do Corpo de Bombeiros que restringe o acesso de torcedores no local, porque ainda é necessário ofertar mais acessibilidade, com largura e rampas suficientes para entrada e saída das pessoas. Mas a população não precisa se preocupar, estamos acompanhando o processo e vamos fazer a avaliação de tudo que será apresentado”.
O Mangueirão ficou fechado entre os anos 2000 e 2002, quando teve concluída a construção das arquibancadas e pista de atletismo, além da reforma de vestiários, banheiros e áreas internas. Desde então, o estádio esportiva não recebe uma obra de grande porte.
No início de 2019 parte do teto das arquibancadas do Lado A desabou durante uma chuva, em momento que não havia público presente. O fato atrasou o início do Campeonato Paraense de futebol e levantou questionamentos de agentes públicos sobre a segurança do local.
Apesar de muito utilizado por Remo e Paysandu, o estádio apresentava sinais de degradação, com estruturas de ferro à mostra.
O primeiro jogo extraoficial do estádio aconteceu em fevereiro de 1978, na vitória do Clube do Remo diante do Operário-MS. Porém, a data escolhida para a inauguração oficial do Mangueirão foi o dia 4 de março de 1978, em uma partida que reuniu jogadores de Remo, Tuna Luso e Paysandu para um duelo contra um selecionado do Uruguai. O amistoso terminou com vitória brasileira por 4 a 0.
Apelidado de Mangueirão pelo cronista esportivo Moacir Calandrini, ainda naquele ano o estádio foi palco da final do Campeonato Paraense. O Remo venceu o Paysandu por 2 a 1. O maior público registrado na história do Mangueirão antes da sua reforma foi 65 mil torcedores, pela final do Parazão de 1999.
Em 2000, o Mangueirão passou por uma reforma para a construção da pista de atletismo no estádio. O local foi reinaugurado no dia 5 de Maio de 2002 e, além de receber jogos de futebol, também passou a sediar competições de atletismo de nível internacional. Por três vezes, o público do Grande Prêmio de Atletismo no estádio foi superior a 40 mil pessoas, com recorde sul-americano de torcedores em eventos atléticos sul-americanos.