Crise no Brasil 2018 : Taxa de desemprego está estável em 12,7% e aumenta a informalidade

carteira de trabalho

Crise no Brasil

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada na sexta-feira (28.07.18), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que ressalta, no entanto, o fato de que entre um trimestre e outro a informalidade no emprego voltou a crescer, com o contingente de empregados do setor privado sem carteira assinada tendo aumentado 2,9% no trimestre de março a maio, em relação ao trimestre anterior.
13,2 milhões de desempregados
Com a estabilidade da taxa de desemprego, a população desocupada também ficou estável em 13,2 milhões de pessoas. No trimestre encerrado em fevereiro a taxa foi de 13,1 milhões. Já na comparação com igual trimestre do ano anterior, quando havia 13,8 milhões de desocupados, houve queda de 3,9%.
Cresce informalidade
Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o aumento na informalidade foi de 5,7%, o que corresponde a 597 mil pessoas.
População Ocupada
O país tinha em maio último uma população ocupada de 90,9 milhões de trabalhadores, também mostrando estabilidade no emprego em relação ao trimestre imediatamente anterior (dezembro do ano passado a fevereiro deste ano). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia 89,7 milhões de pessoas ocupadas, a população ocupada aumentou 1,3%.
Editorial
O anúncio do estudo reforça a distância do governo do peemedebista Michel Temer, presidente do Brasil, que tenta divulgar uma agenda positiva politico econômica com a realidade. O país vive um momento crítico. Altas taxas de juros ao consumidor, apesar da taxa selic cair; 13 milhões de desempregados; mais de 5 milhões de cnpjs inadimplentes; mais de 61 milhões de cpfs negativados; falta de segurança, saúde e educação; reforma trabalhista fracassada; perseguição aos direitos previdenciários ( exceto do legislativo e judiciário com quem tem um grande acordo para avalizar suas ações e políticas ); comprometimento em atender os interesses de investidores internacionais e instituições financeiras; entrega das riquezas naturais às empresas ( água, petróleo, madeira e minerais ); política econômica desconectada com os interesses da população.