Sommelier iniciante
Não importa se é doce, seco, encorpado, tinto, rose ou branco, o vinho promove uma explosão ao paladar quando degustado da forma correta e com acompanhamentos que harmonizam com a bebida.
Mark Oldman, especialista em vinhos, dá dicas para os adeptos de plantão que desejam aprender como apreciar corretamente a bebida alcoólica. Para começar, faça sempre movimentos circulares com a taça, sinta o bouquet (aroma do vinho), deguste e diga o quê lhe vem à mente.
Confira abaixo os aspectos a serem considerados na degustação:
1 – Fruta: Em última análise, o vinho nada mais é do que um suco fermentado de uva. Seu aroma e paladar podem remeter não somente ao fruto de origem, mas também a vegetais, flores, temperos ou outros sabores que lhe despertem a memória. Quanto maior sua prática na degustação, maior será sua facilidade de fazer tais associações.
2 – Secura/Doçura: O termo “seco” significa simplesmente “não adocicado”. A maioria dos vinhos é seco, apesar de alguns deles apresentarem-se como “semi-secos” (levemente adocicados) ou doces.
3 – Acidez: O formigamento característico percebido nas laterais da língua é o que classifica a acidez do vinho. Os degustadores profissionais utilizam os termos “fresco,” “rascante” e “áspero” ao se referir a vinhos com acidez pronunciada.
4 – Tanino: Está associado à sensação de secura percebida pela língua e parte interna da boca ao se degustar um vinho tinto. Alguns tipos de uva dão origem a vinhos mais tânicos do que outros. Degustadores profissionais geralmente utilizam os termos “duro” e “adstringente” para descrever vinhos com alto teor de tanino.
5 – Carvalho: Quando um vinho é fermentado ou envelhecido em barris de carvalho, ele pode adquirir tons de baunilha, defumado ou tabaco. Uma indicação desse processo pode vir impresso no rótulo como “envelhecido em barril de carvalho” ou “fermentado em barril”.
6 – Álcool: O sabor ou aroma mais “forte” do vinho define seu teor alcoólico. Trata-se de uma versão mais sutil do bouquet de um conhaque.
7 – Corpo: Refere-se à sensação de “peso” do vinho na boca. Para efeito de comparação, se associarmos, a grosso modo, um vinho leve com um copo d’água, um vinho de corpo médio equivaleria a um copo de leite desnatado e um vinho encorpado equivaleria a um copo cheio de leite integral.