Segunda-feira (19.08.19) no Festival de Cinema de Gramado 2019

Festival de Cinema de Gramado - Foto Cleiton Thiele - Agencia Pressphoto
Festival de Cinema de Gramado – Foto Cleiton Thiele – Agência Pressphoto

Festival de Cinema de Gramado 2019

Lázaro Ramos recebe o Troféu Oscarito
Destinado a grandes atores do cinema brasileiro, o Troféu Oscarito da edição de 2019 do Festival de Cinema de Gramado vai homenagear Lázaro Ramos. A cerimônia acontece no Palácio dos Festivais, antes da exibição da segunda sessão da programação. Baiano de Salvador, ele começou sua trajetória pelo Bando de Teatro Olodum, ainda adolescente. Lázaro contabiliza mais de 30 filmes entre longas e curtas, além de 60 prêmios pelas diferentes nuances artísticas entre cinema, teatro, televisão e literatura.

Seu filme de estreia foi nada menos que “Madame Satã”, dirigido por Karim Aïnouz. Em seguida vieram outros títulos já referenciais do cinema brasileiro, como “Cafundó”, com o qual venceu o Kikito de melhor ator no Festival de Gramado de 2005, “Carandiru”, “O Homem do ano”, “Cidade baixa”, “Ó, pai, ó”, “O homem que copiava”, “Meu tio matou um cara” e “Saneamento básico – o filme”, estes três últimos em parceria com Jorge Furtado, com quem também faz na televisão a série “Mister Brown”.

Além de sua concorrida agenda como ator, escritor, diretor e apresentador, Lázaro Ramos é Embaixador da Unicef desde 2009, cumprindo uma trajetória que evoca paixão pela arte e defesa à cidadania. A coletiva de imprensa com Lázaro Ramos será no mesmo dia da homenagem às 15h no Hotel Colline de France.

A realidade, o sonho e o universo adolescente
O final da manhã não dispersou a névoa intensa sobre Gramado, e muito menos o público cinéfilo, que lotou o auditório para os debates de domingo no Hotel Serra Azul. Seguindo a ordem das exibições da noite de sábado, o primeiro longa discutido foi o equatoriano “A Son of Man – La maldición del tesoro de Atahualpa”, do diretor Jamaicanoproblem. Em seguida, foi a vez de “Raia 4”, filme brasileiro assinado por Emiliano Cunha.

Para começar, o diretor do longa estrangeiro respondeu à pergunta que não quer calar: Jamaicanoproblem – que nome exótico é esse? Luis Felipe Fernandez-Salvador y Campodonico revelou, então, que tinha muita dificuldade em si ver como diretor – e ator – até o momento em que, como em uma epifania, lhe foi revelado que adotar um nome artístico facilitaria a separação das ‘personas’. Seu alterego foi, então, batizado como Jamaicanoproblem, “mas poderia ter sido um outro nome qualquer”, diz, divertido.

Na mesa com a alemã Lily van Ghemen, sua companheira também no elenco, o diretor afirmou ao público que a história contada no filme é totalmente real. Assim como todos os personagens, ele interpreta a si mesmo contando sua história de maneira que a câmera exerça quase o papel de um psicanalista. As situações vão sendo resolvidas ao longo da narrativa de ocorrências reais, mas sempre envolvidas por sonho e fantasia. Para o gênero que classificaria sua obra, Jamaicanoproblem propõe o termo “Realismo Fantástico”. Apesar da inspiração no Realismo Mágico eternizado por Garcia Marquez e outros autores latino-americanos, ele afirma que são duas coisas bem diferentes.

O diretor falou ainda sobre as técnicas usadas para a filmagem em áreas de difícil acesso e ainda inexploradas no coração da Amazônia, reveladas em imagens de beleza ímpar e grandiosa. A frase nietzschiana “só como fenômeno estético podem a existência e o mundo justificarem-se eternamente”, dita em três momentos por Lily ao longo do filme, parece resumir o pensamento de Jamaicanoproblem: “não se pode levar a vida tão a sério, é preciso sonhar sempre”, concluiu. Parece que esta é também a opinião de Luis Felipe Fernandez-Salvador y Campodonico.

Já o universo aquoso e azul piscina no qual mergulha a protagonista do longa “Raia 4” ganhou aplausos e muitas interpretações durante o debate realizado na manhã de domingo. Camadas de citações, transição entre o gênero do terror, hit entre os adolescentes, e o drama intimista; a perspectiva do registro da densidade e das transformações do universo tumultuado pela ebulição dos hormônios suscitaram questões, interpretações e abordagens sobre o perfil da protagonista interpretada por Brídia Moni.

Vilã ou mocinha, fato é que a figura da nadadora tem muito da biografia do diretor: Emiliano Cunha foi atleta e competidor de natação dos 8 aos 20 anos. O elenco de 14 adolescente é, igualmente, composto por atletas de natação. Depois da seleção, passaram por três meses de preparação sob orientação da atriz Liane Venturella. Além disso, dada às recorrentes citações das perspectivas freudianas na condução da trama e do desfecho surpreendente, também contou que no ambiente familiar convive com muitas psicólogas.

A fotografia e a direção de arte, que contrastam e delineiam as cenas mesclando tons de azul e vermelho, também viraram alegoria sobre sofrimento, amadurecimento, vida e morte em embate. E afirmaram para Emiliano Cunha a potência de primeiro longa depois a primeira exibição para o público durante o Festival de Gramado.

“Foi, sem dúvida, a melhor exibição e a melhor reação até agora. Tudo foi cercado de afeto, senti muita conexão com o público. Senti a transformação das pessoas a partir do que o filme propõe. Foi emocionante ver os pais de muitos dos atores chorarem no final”, avaliou Emiliano Cunha, antecipando que seu primeiro longa começa agora a percorrer festivais internacionais em Cartagena (Colômbia), Xangai (China), Uruguai e Tucumã (Argentina).

Sessão Especial para Expedição 21
Primeiro filme que integra a programação da Sessão Especial, “Expedição 21” será exibido às 15h30 de segunda, dia 19, no Palácio dos Festivais. A projeção deve reunir um público igualmente especial.

Alex Duarte, escritor, palestrante, diretor do filme e autor do projeto Cromossomo 21, reuniu nesta produção 18 jovens com Síndrome de Down que participam de um reality/imersão. A proposta é que, no convívio, eles alcancem a independência e aprendam a morar sozinhos.

A produção acompanha quatro dias dessa turma em uma casa. Longe dos pais, eles precisam lidar com provas que exigem planejamento, localização e tomadas de decisões.

Duarte foi homenageado no Festival de Cinema de Gramado de 2016, quando apresentou o filme “Cromossomo 21”, premiado no Los Angeles Brazilian Film Festival como filme Destaque e melhor filme eleito pelo voto popular pelo Festival Internacional do FICC.

Premiação de Curtas Gaúchos ao vivo
A cerimônia de premiação dos Curtas Gaúchos será transmitida neste domingo à noite ao vivo pela TV Assembleia, a partir das 22h.

Carla Camurati ilumina o cinema brasileiro
“Vamos em frente, que tem muita coisa por aí”, conclamou Carla Camurati, no final das declarações que fez sábado à noite, ao receber o Troféu Eduardo Abelin, no Palácio dos Festivais.

O que anima a atriz, diretora e produtora a ir em frente é uma trajetória que começa lá atrás, em 1981, quando, no mesmo palco, recebeu seu primeiro prêmio, pelo primeiro longa que fez com o diretor e amigo José Antônio Garcia. “O olho mágico do amor” já anunciava o que viria depois: a paixão pelo cinema, a forma inquieta de estar e atuar num set, atenta à luz, aos enquadramentos, à atuação e direção.

“Gramado é muito especial para mim, foi meu primeiro festival. É um mundo de emoções. Meu primeiro Kikito foi de madeira”, recordou.

Depois deste troféu, vieram mais. Em 1985, ganhou Prêmio Especial do Júri, por “Estrela Nua”, depois Kikito de Melhor Atriz por “Eternamente Pagu”, em 1988.

“Minha relação com o cinema vem desde os sete anos. Sou feliz em qualquer coisa dentro do cinema, faço tudo, até figuração”, disse, lembrando que gravou uma cena de costas, como figurante de “Carlota Joaquina, Princesa do Brazil”, lançado em 1995.

“Carlota” é histórico na cinematografia nacional. Inaugurou a retomada do cinema brasileiro, reatando sua relação com o público, aproximando-se dele. O longa também afirmou sua transição para a condição de produtora e diretora à frente da Copacabana Filmes. Como Carlota Joaquina, como Pagu, Carla foi afirmar o lugar da mulher no cinema brasileiro. Por isso, ao ser homenageada, também homenageou o filho, Antônio, que lhe acompanha nos sets deste pequeno. E “às tantas mulheres que fazem o cinema brasileiro”.

É por este viés que Carla Camurati também revisa sua carreira ao ser questionada sobre a perspectiva de voltar a atuar na televisão, veículo que lhe deu projeção e popularidade.

“Não gosto da ideia de me repetir. Precisava sair da fórmula da boazinha, precisava falar de outros assuntos, por isso fui dirigir”, argumentou, contando que um dos seus novos projetos é um documentário sobre a presença das mulheres nas cinco principais religiões do mundo: hinduísmo, judaísmo, cristianismo, budismo e islamismo. Além desse projeto, ela também integra a plataforma multimídia Mulheres Mix.

“A gente precisa bordar juntas, conversar juntas. Mulheres têm um senso crítico muito agudo, são capazes de se criticar pela escolha do esmalte. O universo feminino precisa se misturar, precisamos nos dar o direito de sermos diferentes”, disse.

Pausadamente, enquanto toma umas gotas de florais em meio à coletiva concedida, quando usava um vestido de linho fluido e juntava as mãos em sinal de agradecimento em vários momentos, Carla encarou o tema sobre a conjuntura do audiovisual brasileiro. Então respirou:

“Não vamos chamar de crise o que estamos vivendo. Talvez seja uma situação confusa. Temos uma produção de muita qualidade lançada e para sair. O investimento na indústria do audiovisual é estratégico. O dentista, o padeiro, todo mundo precisa se comunicar através do audiovisual, ninguém está fora deste contexto. Ando querendo fatos, para reagir diante deles. Existem leis para serem cumpridas, ações para serem implementadas. Precisamos de menos brigas e mais conversas. Quem estimula nossa raiva nos emburrece. Precisamos respirar.”

Essa perspectiva inclui a liberdade de temas, como ela mesma faz questão de frisar: “Não tem um filme que fiz que não tivesse política, religião e sexo”. São temas que existem e não podem deixar de serem abordados, diz a protagonista de “Estrela Nua”, “Cidade oculta” e “Lamarca”.

Por esse viés que Carla Camurati foca suas ações e seu discurso sobre o Brasil e seus percursos, tema da produção que está finalizando, o documentário “História de um tempo presente”. O filme organiza uma leitura sobre o país a partir de imagens que partem das Diretas Já e chegam à eleição do atual governo.

“É uma série de caquinhos que estou juntando, um mosaico da história do país, num trabalho delicado para costurar essas imagens. É um retrato dos fatos e as emoções que eles provocam. O prólogo mostra Ulisses Guimarães com a Constituição promulgada em 1988 na mão pedindo que ela seja cumprida”, antecipa.

É por estes caminhos construídos e pela afirmação da importância deles que Carla Camurati revisitou a história do país com “Carlota Joaquina” e vai propor uma revisão dela com o novo documentário. São percursos que afirmam a homenagem recebida à qual ela reverenciou.

“Passei por este tapete vermelho com o coração galopando. O Festival de Gramado é o único que conseguiu se manter em 47 anos com os melhores filmes, os maiores embates. Isso me emociona e me faz feliz. Sempre quis conquistar o Brasil. Penso que, neste momento, precisamos manter o foco para não nos perdermos no caminho. Não devemos ser esponja de coisas negativas. Temos que iluminar o que nos interessa iluminar”.

II Forcine Sul reúne escolas no Festival de Gramado
O primeiro dia de atividades do Hub Universidades no sábado (17.08.19), no Hotel Serra Azul, reuniu docentes das escolas de ensino de audiovisual e cinema da região sul do Brasil.

O II Forcine Sul discutiu cenários e possibilidades para o estímulo da interação entre as escolas e a relação com o mercado local. Estiverem presentes: Feevale, PUCRS, UCS, UFPEL, Uniritter, Univali, FSG, NAV, consolidando um espaço para discussão e uma rede de colaboração entre as instituições da região.

“O número de universidades, escolas e centros de formação comprometidos com a formação para o audiovisual tem crescido e, com isso, aumenta também o impacto destes processos formativos junto ao contexto local e regional”, comenta Aletéia Selonk, coordenadora do Tecna e vice-presidente do Forcine – Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual.

O Hub Universidades integra a programação do Gramado Film Market e conta com o apoio do Tecna – Centro Tecnológico Audiovisual do Rio Grande do Sul.

Os negócios do audiovisual no Gramado Film Market
O Gramado Film Market é o espaço para debates e negócios do audiovisual. Em sua terceira edição, recebe nomes importantes do mercado, que trazem informações e estratégias de negócios terça e quarta-feira, no Hotel Serra Azul.

Durante os dois dias, nas Conexões Diretas, há espaço para reuniões agendadas entre produtores e diretores que tenham conteúdo pronto ou preparado para apresentarem a representantes de canais e distribuidoras, tais como: Box Brasil, com Ramiro Azevedo, diretor Geral dos canais Prime Box Brazil, Travel Box Brazil e Fashion TV, Bruno Bluwol, que trabalha com o mercado audiovisual para a Disney; com Lidia Damatto que é agente internacional de vendas da americana Figa Films; Carla Domingues, que coordena a aquisição de programas para o Canal Brasil e Hans Rodrigues, que é analista de aquisição da Globosat; Bruna Brasil, Especialista em Aquisição e Coprodução de Conteúdo Nacional no Telecine, e Gabriel Cohen, também do Telecine.

A agenda de painéis da programação é de fôlego. Na terça-feira, às 10h, a diretora argentina Paula de Luque e a produtora brasileira Mariza Leão conversam sobre o panorama do audiovisual nos dois países. Às 11h, Vitor Knijinik Botega e Nelson Botega falam sobre Branded Content, uma estratégia que tem sido indicada como alternativa de financiamento do audiovisual, na perspectiva de afirmação de marcas e conteúdos.

Seguindo a programação de terça-feira, às 12h, Rodrigo Sharnberg, da Rockhead Studios, que trabalha há 10 anos na produção de games, falará sobre a produção desses conteúdos também para televisão e cinema. Esse é um setor emergente no Rio Grande do Sul, que é destaque com suas produções no Big Game Festival.

Mauricio Kinoshita, que foi coordenador das atividades de Realidade Virtual do SESC-SP e Mostra Internacional de Cinema, fala sobre Transmídia & Realidade. A proposta é falar sobre a criação de conteúdo audiovisual e como tratá-lo em várias mídias, combinando e afinando estes recursos. O produtor Cao Quintas, que é produtor do longa “Turma da Mônica – Laços”, contribui com sua experiência a partir do longa “Da licença de contar”, Kikito da Crítica e Prêmio Canal Brasil em 2015, que derivou em outros projetos audiovisuais.

Desafios da Produção de Cinematic VR 360º é o painel que reúne o especialista em design Alberto Moura, a produtora de conteúdos em Narrativas Interativas e Cinematic Inês Maciel, e Ranz Razenberger, que atua com a produção de filmes 360.

Os painéis de quarta-feira começam com a presença do diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema – Ancine, Christian de Castro, que faz uma análise da conjuntura da indústria do cinema brasileiro e seus desafios. Às 11h, Otávio Soares, que é diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira das Over-The-Top´s, falará sobre Blockhain no audiovisual. Na sequência o tema é animação, com Bruno Mask trazendo sua experiência de 14 anos no gênero, e Rui Okasuko, sócio de Mask na Mono Animation.

Nome ligado a grandes produções o cinema brasileiro como “O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias”, “Última Parada 174”, “VIPs”, “Tropa de Elite” e “Tropa de Elite 2: o Inimigo Agora É Outro” e atualmente roteirista de projetos para a Rede Globo, Bráulio Mantovani falará sobre a criação audiovisual às 15h e, às 16h, que é pesquisadora e trabalha na Globosat, fala sobre o Consumo de streaming e traz uma pesquisa recente com números sobre público, mercado e alternativas para a produção de conteúdos para o setor.

“Em 2017 fizemos um olhar sobre o fazer audiovisual, num panorama geral, reunindo novos articuladores e veteranos como Luiz Carlos Barreto e Cacá Diegues. No ano seguinte falamos de internacionalização, com o bê-á-bá possível para o incremento da cadeia produtiva, pensando na projeção do cinema brasileiro para fora do país. Em 2019 o foco são as novas tecnologias e as alternativas para a crise do setor, buscando outros caminhos”, diz Gisele Hiltl, coordenadora do Gramado Film Market.

Em Gramado
A atriz Bruna Marquezini, do longa “Vou nadar até você” chega na segunda. Do longa “Pacarrete” chegam Allan Deberton, diretor, atrizes, Marcelia Cartaxo, Soia Lira e Zezita e Matos, além do ator João Miguel. Grettel Andrea Méndez Ramírez, do elenco de “Dos Fridas”, e Juan Cáceres, diretor de “Perro Bomba” também sobem à Serra.

Programação do dia 19 de agosto, segunda-feira
9h | Teatro Elisabeth Rosenfeld | Reprise
:: Longa-Metragem Estrangeiro | La forma de las horas (Argentina), de Paula de Luque | 72′

10h30 | Hotel Serra Azul | Debates
:: Debate dos filmes concorrentes exibidos na noite anterior

13h30 | Palácio dos Festivais | Mostra Competitiva de Longas-Metragens Gaúchos
:: Os Pássaros de Massachusetts (RS), de Bruno de Oliveira | 86′20”

14h | Teatro Elisabeth Rosenfeld | HUB Universidades
Mostra de filmes universitários (Módulo l)
:: A Previsão Do Pôr Do Sol, de Ana Amon, Brasil | 2019 | 16’26 | Unicamp
:: Apesar Dessa Miragem Eu Não Errei Seu Nome, de Victor Ávila, Brasil | 2018 | 11′ | UNISUL
:: O Caos, As Trevas E A Mulher, de MarIa Clara Arbex, Brasil | 2018 | 06’18′ | UFRB
:: O Jirau Da Hydro, de Felipe Pamplona, Brasil | 2018 | 05’40 | UFPA
:: À Primeira Vista, de Mariana Lambert, Brasil | 2018 | 13’48 | PUC-SP
:: Vicio No Amor, de Guilherme Klafke, Brasil | 2018 | 09’20 | PUC-RS
:: Terra, de Mauricio Ferreira, Brasil | 2016 | 20’21’ | UNB

15h| Hotel Serra Azul
:: Assembléia Geral da Abraccine

15h | Wyndham Gramado | Sessão Especial
:: Lupita – No planeta de gente grande (Programa 3 – episódios VII, VIII, XI), de Estêvão Queiroga, Glaubert Oliveira e Humberto Rodrigues | 21’

15h30 | Palácio dos Festivais | Sessão Especial
:: Expedição 21 – Uma jornada pela independência (RJ), de Alex Duarte | 67’

15h30 | Teatro Elisabeth Rosenfeld | HUB Universidades
Mostra de filmes universitários (Módulo Il)
:: Sair Do Armário, de Marina Pontes, Brasil | 2018 | 03’15’ | UFRB
:: Um Lugar Ao Sul, de Gianluca Cozza, Brasil | 2018 | 11’48’” | UFPEL
:: Space Invaders, de Diego D’Melo, Brasil | 2018 | 9’ | UFMG
:: Convite Vermelho, de João Victor ALonga-Metragem Estrangeiroida, Brasil | 2017 |16’19” | UFF
:: Feira, Ervas E Raíses, de Rafael Cavalcante, Sérgio Lucas, Cladisson Mélo e Nicole Martins, Brasil | 2018 | 7’30′ | UFPE/CAA
:: Cão Maior, de Filipe Alves Oliveira, Brasil | 2019 | 20′ | UNB
:: Sala De Jantar, de Mariana Moraes, Brasil | 2018 | 11’54” | UFPA
:: Censurado, de Pedro Buson, Brasil | 2017 | 9’12” | UNB
:: Jogue Como Uma Garota, de Marília Maaz, Brasil | 2019 | 22’23” | PUC-SP

15h30 | Palácio dos Festivais | Sessão Especial
:: Expedição 21 – Uma jornada pela Independência (RJ), de Alex Duarte | 67′

16h | Hotel Serra Azul | Debates
:: Debate do filme exibido na Mostra Competitiva de Longas-Metragens Gaúchos

18h | Palácio dos Festivais | Mostra Competitiva
:: Curta-Metragem Brasileiro | E o que a Gente Faz Agora? (SP), de Marina Pontes | 16’41”
:: Longa-Metragem Estrangeiro | Muralla (Bolívia), de Gory Patiño | 102′

19h | Wyndham Gramado | Sessão Especial
:: Lupita – No planeta de gente grande (Programa 4 – episódios X, XI, XII, XIII), de Estêvão Queiroga, Glaubert Oliveira e Humberto Rodrigues | 28’

20h30 | Palácio dos Festivais | Homenagem
:: Troféu Oscarito – Lázaro Ramos

21h | Palácio dos Festivais | Mostra Competitiva
:: Curta-Metragem Brasileiro | Menino pássaro (SP), de Diogo Leite | 15′
:: Longa-Metragem Brasileiro | Vou nadar até você (SP), de Klaus Mitteldorf | 104′