Semana Farroupilha
Simvet/RS reforça necessidade de apresentação de atestados vacinais e recomenda cuidados para manutenção da saúde dos animais
A programação dos festejos Farroupilhas se intensifica em todo o Rio Grande do Sul, com ênfase nos desfiles a cavalo em Porto Alegre e em várias cidades do interior. Dentro deste cenário de aglomeração de animais, os criadores, usuários e veterinários devem ficar atentos com os cuidados de bem estar, além das vacinações em dia, de forma a preservar a integridade dos equinos.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet/RS), João Junior, alguns cuidados são fundamentais para a sanidade equina nos festejos Farroupilhas. “Primeiramente devemos ficar atento na hidratação dos equinos, utilizar água de boa qualidade e sempre que possível ofertá-la. Sobre a nutrição é importante não realizar mudanças bruscas na dieta, tanto em tipo quanto em quantidade de alimento, para de evitar transtornos gastrointestinais”, observa.
Sobre os documentos necessários para dar tranquilidade à participação de um cavalo nos desfiles Farroupilhas, o dirigente destaca que é fundamental a apresentação do exame de Anemia Infecciosa Equina (AIE), exame de Mormo, carteira de vacinação contra Influenza Equina (ou atestado sanitário) e a Guia de Trânsito Animal (GTA), sendo esta só dispensada quando o evento for local, sem a presença de participantes de outros municípios, conforme diz Instrução Normativa Estadual.
Segundo o diretor do Simvet/RS, também são importantes algumas ações das prefeituras municipais e das entidades participantes nos eventos, como o isolamento do local onde será realizado o desfile e a presença de um médico veterinário responsável para fiscalizar o bem estar animal. “O veterinário Responsável Técnico tem o dever de olhar o bem estar animal e também de fiscalizar todos os exames. Os cavaleiros devem participar somente de eventos equestres regularizados, que tenham a presença de um médico veterinário fiscalizando a entrada dos animais, para que não entrem cavalos irregulares sem exames”, afirma.
Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective