ABIT revê previsões de vendas do varejo têxtil e de confecção para 2018

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Indústria Têxtil e de Confecção

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, destaca que as estimativas de crescimento para o varejo em 2018 devem ser revistas, reflexo do cenário econômico e das incertezas no ambiente político. De acordo a entidade, a estimativa inicial, de avanço de mais de 5% no segmento têxtil e de confecção, deve ser reduzida, para aumento entre 3% e 4%.
Vendas do varejo têxtil e de confecção crescem 0,3% em abril
As vendas do varejo do setor têxtil e de confecção cresceram 0,3% em abril, na comparação com março deste ano, conforme apontam dados divulgados pelo IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ). O desempenho tímido na comparação mensal refletiu as temperaturas registras em abril, mais elevadas do que a média do período, diminuindo a procura dos consumidores por peças das coleções outono-inverno. Porem, em 12 meses, a evolução do setor foi de 4,8%, ante aumento de 3,8% do varejo como um todo.
Paralisações dos caminhoneiros devem prejudicar setor em maio
A greve dos caminhoneiros, deflagrada na penúltima semana de maio, deve afetar o resultado do varejo têxtil e de confecção no período, apesar da queda nas temperaturas registradas durante boa parte do mês. “O varejo poderia ser ajudado pelo clima mais frio em maio, dando um impulso para a compra das coleções de outono-inverno, que já chegaram às lojas, mas o infelizmente o resultado para o mês será ruim, devido às paralisações dos caminhoneiros que ocorreram em todo o país”, afirma o presidente da Associação. Com duração de 10 dias, o protesto trouxe perdas estimadas de R$ 2 bilhões a toda a cadeia têxtil e de confecção nacional.